a consultoria

A Ação Consultoria Operacional tem como objetivo proporcionar meios de diminuição de prejuízos e perdas de mercadorias em estabelecimentos voltados para Alimentos & Bebidas, através de técnicas e treinamentos operacionais obtidos em mais de dez anos de experiência profissional em bares, restaurantes, baladas e hotéis 5 estrelas.
Através da análise do cotidiano de seu estabelecimento, do recebimento da mercadoria até o produto final entregue na mão de seu cliente, pontos fracos serão analisados e soluções práticas e objetivas serão geradas, visando sempre a sua satisfação, a de seus clientes e a de seus funcionários.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

barril de carvalho


Saber que álcool combina com madeira  não é novidade. Há muitos anos antes de Cristo, os antigos já sabiam que o bebidas armazenadas em recipientes de carvalho tem gosto melhor. O processo de armazenagem em barris de carvalho é, pois, de longa data, mesmo que não fossem conhecidas detalhadamente as reações químicas que dele se originam. Algumas aliás são até hoje desconhecidas.
Há quatro tipos diferentes de carvalho, que influenciam no resultado final do processo:


Carvalho limousin (Quercus pedoncula)É um carvalho francês, utilizado para a produção de cognac, aguardentes e calvados. Graças às células de grande poros, os elementos da madeira penetram rapidamente. A cor é intensiva, possui pouca substância amarga (tanino) e dá ao destilado um forte toque de baunilha. 
Carvalho francês (Quercus robur, Quercus sessile)
Esse carvalho serve preferencialmente à produção de vinho, inclusive vinho do Porto. Tem menos aroma, menos tanino e baunilha e menos intensidade do que o carvalho americano. 
Carvalho americano (Quercus alba)Esse carvalho é utilizado para a fabricação de Whiskey e Bourbon, inclusive escocês e canadense. Depois de ser utilizado uma vez para a fabricação de Bourbon e Whiskey, a lei americana proíbe a nova utilização do barril. Esse carvalho fou utilizado durante muito tempo para a fabricação de vinhos pesados, como Rioja, Shiraz e Bordeaux. Esse carvalho é aromático e contém mais tanino do que os carvalhos franceses.
Carvalho húngaro (Quercus petraea, Quercus robur)
O carvalho húngaro vem sendo muito utilizado, especialmente nos Estados Unidos, para a produção de vinho. É semelhante ao carvalho francês, mas contém menos tanino, o aroma é mais abafado, a estrutura macia e redonda, com uma pitada picante de canela e amêndoa.

O fogo tem um papel importante na fabricação de barris de carvalho. É o fogo que amacia a madeira, posssibilitando que a esta seja dada a forma arredondada do barril. Os barris já utilizados são tostados para tirar os aromas residuais antes da nova utilização. Esse costume, no entanto, levou ao entendimento que o fogo também acaba atribuindo ao vinho certo aroma, o que não acontece quando se utiliza vapor de água.  A tostagem acarreta a caramelização do açúcar contido nas células de madeira. A tostagem, portanto, adoça, é responsável pelo toque de baunilha, diminui a quantidade de tanino e forma as lactonas, que dão característica típica ao  Bourbon.

A tostagem ocorre em três níveis:
  • médio: quente, doce e com toque de baunilha
  • médio plus: mais escuro, com aroma de mel e nozes tostadas
  • pesado: rápido aroma de caramelo e tostado
fonte adega24.com/Interessante/Carvalho/tabid/370/Default.aspx
foto mireillefontanesi.blogspot.com

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

champenoise, charmat

 

Método champenoise, tradicional ou clássico

Esta é uma forma de processar vinhos espumantes realizando a segunda fermentação na própria garrafa. Este é o método utilizado para a produção do autêntico champagne, também sendo empregado em outros espumantes de qualidade superior. A invenção deste processo é outorgada ao monge beneditino Dom Perignón.
O método consiste principalmente numa dupla fermentação do mosto, primeiro em tanques, e o segundo nas garrafas, em adega, fazendo o remuage (rotação das garrafas) regularmente.
A primeira fermentação, chamada fermentação alcoólica é idêntica à a que sofrem os vinhos comuns(ou seja não efervescentes). O vinho básico geralmente é vinificado em tanques mas alguns produtores preferem fazer a vinificação em barris de carvalho; é o caso das casas Krug e Bollinge.
No momento de engarrafar o vinho básico assim obtido, é acrescentado um composto de fermentos e cerca de 24g de açúcar por litro de vinho. Isso provocará a última fermentação e é esta segunda fermentação que vai dar nascimento às bolhas de dióxido de carbono. A garrafa então é tapada com uma cápsula metálica parerida com as das garrafas de cerveja.
Porém, esta segunda fermentação provoca o surgimento de borras que deverão ser retiradas do vinho.
Segue então o período de descanso do vinho em garrafas durante cerca de um ano para os não safrados (ou millésimées) e de três anos ou mais para as garrafas safradas.
Após este período as garrafas são colocadas em estantes com o gargalo para baixo. A cada dia, as garrafas são remuées, ou seja giradas de um quarto de volta, de um movimento seco, a fim de descolar as borras da parede da garrafa e fazê-las descer para o gargalo. Em alguns produtores essa prática é feita ainda manualmente enquanto os grandes produtores já o fazem com equipamentos automatizados. Para retirar o depósito de borra, congela-se então o gargalo num banho de salmoura a -25°C, tira-se a cápsula e a borra é expulsa pelo gás sob pressão. O volume de champanhe assim perdido é substituído por uma mistura de vinho e açúcar, chamado licor ou vinho de dosagem. A quantidade de açúcar presente no licor vai determinar se o champanhe será brut, sec ou demi sec.
Existem também champanhes não dosados: completa-se o nível da garrafa com vinho em vez do licor de dosagem. Entre os não dosados encontramos o Drappier à Urville, Georges Vesselle à Bouzy, Laurent- Perrier à Tours-sur-Marne, Paul Goerg à Virtudes ou Piper-Heidsieck em Reims.
Nesse momento a garrafa de champanhe será tapada com a sua famosa rolha de cortiça e mantida em adega para o envelhecimento (maturação) antes de comercialização

Método Charmat

Também chamado Charmat-Martinotti, este processo é um método mais econômico que o anterior para criar gás carbônico nos espumantes. O vinho é submetido à segunda fermentação em tanques de aço inoxidável (em vez da própria garrafa) e é engarrafado sob pressão. O processo é similar ao de fabrico de refrigerantes, diferindo deste na medida em que o gás carbônico do espumante é produzido na segunda fermentação (enquanto o do refrigerante é simplesmente adicionado por uma fonte externa ao processo).

fonte wikipedia
foto dicasdobem.zip.net

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

viagens de fim de ano


A Policia Rodoviária do Estado de São Paulo irá implantar a Operação Natal nas rodovias da região, nesta sexta-feira (24), a partir das 00h00.
A ação é conjunta ao DER, a DERSA, a ARTESP e as Concessionárias de rodovias e vai até as 24h00 de 26 de dezembro de 2010 (domingo).
Já a operação Ano Novo 2011 começará as 00h00 de 31 de dezembro de 2010 (sexta-feira) até as 24h00 de 02 de janeiro de 2011 (domingo).
Na ocasião será reforçando o policiamento e a fiscalização de trânsito nos mais de 22 mil quilômetros de rodovias estaduais paulistas durante todo o feriado prolongado.
Os policiais empregarão cerca de mil viaturas de quatro e duas rodas, aeronaves, cem etilômetros (popularmente conhecidos como bafômetros) para a fiscalização da alcoolemia, 164 radares fotográficos móveis para a fiscalização de velocidade, binóculos para a fiscalização de infrações em movimento, principalmente de motociclistas, além de efetuarem o monitoramento das rodovias por intermédio das câmeras dos CCO (Centros de Controle Operacional) das Concessionárias e do COI (Central de Operações e Informações) do DER.
A exemplo de outras operações especiais, e com o objetivo de reduzir o número de acidentes e de vítimas, os policiais dispensarão atenção especial à fiscalização do consumo de bebidas alcoólicas (ou de substâncias de efeitos análogos) nas Operações Direção Segura promovidas por toda a Polícia Militar do Estado de São Paulo, nas fiscalizações de rotina e nos atendimentos de eventuais acidentes de trânsito.
A Polícia alerta que o motorista flagrado dirigindo sob a influência de álcool será penalizado com multa de R$ 957,70, retenção do veículo e suspensão do direito de dirigir por doze meses, além de responder criminalmente pela sua conduta, dependendo das circunstâncias, com pena de detenção de seis meses a três anos.

BOA VIAGEM!

fonte www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/40741/Policia+Rodoviaria+implanta+Operacao+Natal+e+Ano+Novo+2011





sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

lei seca


Atualmente, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, não é permitido dirigir sob a influência de qualquer concentração de álcool no sangue, porém, existe uma margem de tolerância de 2 dg de álcool/l de sangue ou 0,1 mg de álcool/l de ar expirado. Acima disso, o condutor está sujeito à multa, suspensão do direito de dirigir por um ano e retenção do veículo. Se for constatada concentração de álcool igual ou superior a 6 dg álcool/l de sangue ou 0,3 mg de álcool/l de ar expirado (o equivalente a três tulipas de chope), o condutor cometerá um crime passível de punição com detenção de seis meses a três anos, multa e perda do direito de dirigir.


Antes da Lei Seca, o Código Brasileiro de Trânsito previa apenas que o motorista expusesse outros a dano potencial em razão da influência da bebida ou outras substâncias. A legislação não previa quantidade específica, mas exigia condução anormal do veículo. Com a nova redação, a dosagem etílica passou a integrar o tipo penal e o delito só é configurado com a quantificação da concentração de álcool no sangue - que não pode ser presumida ou medida de forma indireta.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) divulgou que uma ação penal contra um motorista que se recusou a fazer o teste do bafômetro foi trancada devido a um "paradoxo legal" na Lei Seca que deixa sem efeito prático o crime previsto na legislação. De acordo com o STJ, o motorista não pode ser obrigado a se submeter ao exame, mas, ao mesmo tempo, a prova técnica, com a concentração sanguínea de álcool, é indispensável para incidência do crime de dirigir embriagado.

fonte noticias.terra.com.br/brasil/transito/noticias/0,,OI4733473-EI998,00-STJ+recusa+ao+teste+do+bafometro+deixa+Lei+Seca+sem+efeito.html
fonte noticias.terra.com.br/brasil/transito/noticias/0,,OI4836867-EI998,00-STJ+reafirma+ser+possivel+constatar+embriaguez+sem+bafometro.html
foto itnet.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

licor de maconha

 

Um licor feito com a planta canabis, o extrato ativo da maconha, foi apresentado (janeiro de 2008) numa feira em Amsterdã, na Holanda. A bebida é composta por 14,5 % de álcool e extrato de maconha, segundo a agência AFP (Agence France-Presse).

A feira se chama Horecava e é uma feira em que são apresentadas novidades nos setores de alimentos e bebidas, exclusiva para profissionais do comércio. 

fonte noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI2210481-EI8142,00.html 

foto mdiversidades.blogspot.com

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

standard, superior e premium

No mundo das vodkas existem bebidas boas e ruins, mas, principalmente, existem aquelas que podem ser sinônimos de uma ressaca difícil, ou de apenas mais uma manhã tranquila. A mais alta categoria é a Premium, a nobreza das vodkas. As vodkas de má qualidade tendem a deixar um gosto forte de álcool no paladar, assim como o aroma, que pode muitas vezes remeter ao álcool utilizado em produtos de limpeza.
As vodkas se dividem, primordialmente, em três grupos: Standard, Superior e Premium. As diferenças entre estas categorias vão desde o processo de fabricação, até o último gosto deixado no paladar.
As vodkas Standard, em geral, são destiladas três vezes, mas à medida que a categoria da bebida aumenta, ela pode passar por um processo um pouco mais complexo.
Smirnoff Red (Standard) e Smirnoff Black (Superior), por exemplo, estão em categorias diferentes porque depois de ser três vezes destilada de forma industrial,  a Black passa ainda por uma destilação artesanal. O processo característico acaba por encarecer um pouco o produto.
Já as Premium podem ter sabor um pouco mais fresco ou podem lembrar algumas notas mais picantes, por exemplo. No entanto, uma característica comum entre todas as vodkas de melhor categoria é o fato de elas durarem no paladar, não "quiemarem" a garganta na hora da ingestão e não serem facilmente “esquecidas”.
Na hora de sentir as diferenças entre uma bebida e outra, existe uma técnica:  a dos quatro 'F's: fragrance, flavor, feel e finish. As palavras em inglês remetem a: fragrância, sabor, textura e gosto final.  
Exemplos de vodka Superior: Smirnoff Black (produzida no Reino Unido com a tradição russa), Absolut (Suécia), Stolichnaya (Rússia)
Exemplos de vodka Premium : Cîroc (França), Ketel One (Holanda), Belvedere (Polônia), Grey Goose (França) e Pravda (Polônia).
fonte trechos de reportagem www.abril.com.br/noticias/vodka-premium-nobreza-bebida-russia-576779.shtml 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

rolhas

Um dos maiores inimigos do vinho, como se sabe, é o oxigênio. Se você não sabe, experimente deixar aberta e destampada uma garrafa por vários dias, ou então prove um vinho com a rolha mal acondicionada, para checar o resultado. Por isso mesmo a humanidade vem tentando resolver a questão desde que começou a produzir mais vinho do que a sua capacidade de consumir.
A rolha é o leão-de-chácara do fermentado. Impede a entrada do oxigênio – ou libera de maneira tão espartana que ao invés de condená-lo, pode enriquecê-lo por um processo conhecido como micro oxigenação – e mantém o precioso líquido preservado até o momento de ser degustado. Na maioria das vezes esta decisão é ligeira: a garrafa sai da prateleira direto para a taça. Em casos raros, descansa na adega, e a bebida evolui com o tempo e se afina até ser desarrolhada.
A cortiça, em seus mais variados extratos, é a solução mais conhecida, tradicional e charmosa para selar o vinho. A cortiça é um produto natural. É extraída da casca de uma árvore, o sobreiro, que tem o nome científico de Quercus Súber. A casca do tronco só pode ser extraída a partir dos 30 anos de vida da planta e, depois disso, a cada 9 anos, sendo que essa espécie que pode atravessar várias gerações em seus 200 possíveis anos de vida. Os portugueses, com sua enorme plantação de sobreiro, concentrada na região do Alentejo, produzem 51% das cortiças no mundo, seguido de Espanha (26%), Marrocos (6%) e Argélia (5%).
As rolhas de cortiça têm as mais variadas classificações, da mais simples, de compensado de cortiça, passando por aquelas que misturam o  compensado numa extremidade e um material melhor na outra, que fica em contato com vinho, até aquelas mais sofisticadas e maciças, reservadas para os grandes vinhos de guarda. 
Com o tempo a indústria foi buscando alternativas à dispendiosa e finita cortiça. Até por que a cortiça é guardiã e, muitas vezes, a vilã da história. A  contaminação de TCA -  o fungo que ataca os tampos de cortiça -, é o ponto fraco das rolhas tradicionais. Este fungo é o responsável pelo desagradável aroma de papelão molhado, o tão falado bouchonée que os narizes mais sensíveis detectam de longe. É uma situação curiosa que transforma toda abertura de uma garrafa em uma loteria. O enólogo Michel Rolland, assim como muita gente ligada ao vinho, defende o uso de tampas alternativas: pelo menos de 5 a 6% das garrafas com rolha de cortiça  apresentam problemas de TCA. Para Rolland, isso não pode ser considerado normal. “Você aceitaria comprar um celular sabendo de antemão que talvez 5% dos aparelhos não funcionam?”, argumenta ele. A lógica é indefensável.
Conheça outras alternativas à cortiça que existem no mercado:
Rolha sintética – é feita de um material meio emborrachado, meio látex que costuma ficar engastalhado no saca-rolha depois de retirado da garrafa. Mas é eficiente no seu propósito básico. Preservar o vinho intacto no interior da garrafa, e não transmitir a contaminação do TCA. Mas atenção, o material não é biodegradável como a cortiça.
Rosca (screw cap) – a tampa de rosca é comprovadamente eficiente, prática e resolve a vida de 90% dos vinhos produzidos pelo mundo. É aquela cápsula que se abre girando em rotação invertida a tampa do vinho.
Vidro - fabricada pela Alcoa, é conhecida como Vino Seal nos Estados Unidos e Vino Lock na Europa. São mais caras, e mais raras.
Maestro - rolha constituída de plástico reciclável e alumínio e com uma espécie de alavanca que permite abrir um espumante de forma segura. Foi desenvolvida pela multinacional Alcan. Algo na linha de um screw cap adaptado para os espumantes.

trechos de reportagem fonte http://veja.abril.com.br/comer-e-beber/colunista/vinho/169371_comentarios.shtml